Perdeste o senso!" E eu vos direi, no entanto,
Que, para ouvi-las muita vez desperto
E abro as janelas, pálido de espanto...
E conversamos toda noite, enquanto
A Via Láctea, como um pálio aberto,
Cintila. E, ao vir o sol, saudoso e em pranto,
Inda as procuro pelo céu deserto.
Direis agora: "Tresloucado amigo!
Que conversas com elas? Que sentido
Tem o que dizes, quando não estão contigo?"
E eu vos direi: "Amai para entendê-las!
Pois só quem ama pode ter ouvido
Capaz de ouvir e de entender estrelas".
Olavo Bilac
gostei mt do seu espaço
ResponderExcluirvirei seguidora....
mundodaneusinhabrotto.blogspot.com
bjus
Olá querida.. tem MEME Literário pra vc no meu blog, viu?!
ResponderExcluirbjinhos
Olá, Flor de maio. Muito sugestivo teu blog, adoro outono e também flores de maio, são tão lindas ainda que efêmeras encantam nossos dias.
ResponderExcluirLindo o poema de Bilac. Ainda costumo olhar estrelas, principalmente nas noites sem luar em que elas brilham absolutas.
Cheguei ao teu blog pela Lena, aparece lá no meu, serás bem vinda.
Beijos
Zelia
Oi Flor de Maio
ResponderExcluirLindo este poema do Bilac. Estrelas são tão inspiradoras, não.
Obrigada pelo comentário amável no bloguito.
Bjo