As Mulheres Sempre serão Flores em Qualquer Estação da Vida



As mulheres sempre serão flores em qualquer estação da vida!

Algumas são botões, outras estão começando a florescer.
Há aquelas que são promessas de cores esplêndidas e as que já não têm mais o viço do início da floração.
Há mulheres Margaridas, coloridas e leves.
Há as que são clássicas como as Rosas e as Palmas.
As mulheres despojadas são Flores do Campo.
As requintadas são Tulipas e as raras são Orquídeas.
As Flores-de-Maio, são resistentes, resilientes, rústicas, discretas. Dizem até que dão frutos. O que sei é que quanto mais se dividem, mais se multiplicam e florescem no outono.
Este Blog é de todas elas, porque

As mulheres sempre serão Flores em qualquer estação da vida!

Em tempo: os homens tambem são muito bem vindos!

Flor de Maio


Essas são as Mais Belas Flores desse Jardim!

As Mais Belas Flores do Meu Jardim

sábado, 16 de outubro de 2010

Dia Mundial do Pão - O alimento mais antigo e mais popular da humanidade





Em novembro de 2000, em Nova York, a UIB - International Union of Bakers and Bakers-Confectioners - instituiu, oficialmente, o dia 16 de outubro como o Dia Internacional do Pão. A iniciativa tem como objetivo valorizar o produto mais popular nas mesas de todo o mundo, lembrando de sua importância na composição da alimentação diária.
O pão é um dos mais antigos alimentos do mundo. Sua história pão tem sua raiz nos primórdios tempos, quando o homem era nômade, caçador e pastor. Como os cereais levam tempo para crescer, serem colhidos e preparados para consumo, os nômades sentiram a necessidade de fixarem moradia. O resultado deu certo, pois o grão facilitou a sua vida nas tribos. O conforto de ter os grãos dos cereais selvagens à mão trazia-lhes tranqüilidade e a certeza de que teriam o que comer. A vida tornou-se mais segura, já que evitaram as constantes perdas humanas, o perigo sempre presente, a incerteza no dia a dia. Consequentemente a expectativa de vida tornou-se mais longínqua e de melhor qualidade. A antropologia nos revela que até os mais velhos, os doentes, as mulheres, ganharam muito com isso, pois não foram vistos como empecilhos nos seus trânsitos. Surgia então, um novo estilo de vida.
Na Capadócia / Turquia, encontramos as primeiras habitações do homem sedentário deste período. Nesta região, existe um pão muito famoso chamado de "Pão à moda da Capadócia", cuja receita substitui a água pelo leite, ao fazer a massa.
Não conheço a receita de Pão da Capadócia, mas ofereço a vocês uma receita de Pão Integral muito fácil de fazer e que já é famosa aqui em casa.

PÃO INTEGRAL    

1 xícara de farinha integral
½ xícara de farinha de soja
½ xícara de gérmen de trigo
1 tablete de fermento biológico
1 colher de sopa de mel ou açúcar mascavo
canela a gosto
1 colher de sopa de manteiga
1 xícara de água morna
1 pitada de sal

Modo de Fazer:
Misture o fermento (previamente diluído em água morna) com o sal, a manteiga, o açúcar, ou o mel e a canela, misturando até dissolver tudo. Aos poucos vá colocandoas farinhas e o gérmen de trigo, amassando com suavidade até conseguir que a massa fique macia e desgrude totalmente das mãos. Cubra-a com um pano úmido e leve ao forno previamente aquecido e desligado, deixando-a descançar por 40 minutos para que cresça. Coloque-a em assadeira para pão untada e leve-a ao forno pré-aquecido, assando por 20minutos, em média. Pode-se acrescentar à massa passas previamente hidratadas, nozes picadas, amêndoas, etc.

A Lenda da Flor-de-Maio


Recebi de uma querida amiga e passo para vocês a Lenda da Flor-de-Maio:



Há muitos, muitos anos, as terras de Maia
ainda eram densas de florestas e de campos verdejantes.
Os seus habitantes tiravam o seu sustento e a sua riqueza dos campos que cultivavam.

Num belo dia do mês de Maio nasceu uma menina, de olhos muito azuis e cabelos cor de fogo.
Seus pais, humildes e modestos camponeses, felizes com o evento,
não se cansavam de contemplar aquele ser tão ágil e tão pequenino que lhes sorria....
um sorriso grande que iluminava tudo!

Desde o seu nascimento que aquela casa estava diferente, com um perfume estranho
e uma música celestial que não se sabia de onde vinha...

Cedo se aperceberam que qualquer coisa de anormal se passava com a pequenina:
quando esta sorria, tudo em seu redor também sorria, uma música de encantar fazia-se ouvir,
o perfume da primavera e uma sensação de paz e felicidade rodeava tudo e todos.
Cada vez mais assustados com este fenomeno, os pais foram pedir conselho ao prior da aldeia.
Este nada de anormal achou naquela criança, antes pelo contrário,
foi Deus que quis que esta menina trouxesse consigo
a música e o perfume das flores do mês de Maio.

Quando a batizaram, lhe deram o nome de Maia, não só em homenagem ao mês de Maio,
mês em que nascera, mas também ao mês das cores e dos perfumes do campo.

Durante doze longos anos Maia foi crescendo,
desenvolvendo-se em sabedoria e beleza, tomando-se numa linda mulher.

Seus pais cultivaram durante todos esses anos o medo da reação dos vizinhos
se descobrissem o dom da filha e fecharam-na em casa como que numa redoma,
sem poder brincar com as crianças da sua idade, sem crescer com elas, sem amigos,
sem contatos com outras pessoas que não fossem os seus pais.

Maia não compreendia tal atitude, pois apesar do que lhe dizia seus pais,
não se achava diferente das outras crianças.

Um dia o padre voltou a casa, para ver o que se passava.
E este foi descobrir Maia, linda como as flores, rodeada de plantas e animais
que foram os seus amigos e companheiros de brincadeiras durante todos estes anos.

Sorrindo, levantou-se e beijou a mão do santo homem...
e aqueles olhos azuis e o som da sua voz quente e cristalina transformaram um céu triste
num belo dia de primavera, luminoso, onde o perfume dos campos floridos
rodeava tudo à sua volta e uma cálida sensação de paz e felicidade invadiu
o corpo do padre já vergado pelo peso dos anos.

Encantado com tal prodígio, mas zangado com a atitude dos pais, o padre levou-a para a igreja
e lá, no final da Missa, apresentou-a a toda a aldeia que a acolheu.
Sorrindo, Maia agradeceu o cuidado demonstrado por todos.

Nesta altura um perfume das flores de Maio irrompeu pela igreja!
Uma música suave, terna e repousante extasiou os corações de todos os presentes!

E foi assim que a fama do seu sorriso e a candura sua voz
se espalharam rapidamente pelas aldeias vizinhas!

Com o decorrer do tempo as romarias às Terras de Maia
começaram a ser cada vez em maior número, só para verem com os seus próprios olhos
aquela menina dos cabelos de fogo e de belos olhos azuis que,
quando sorria ou falava ...tudo se modificava em seu redor...

Diz a lenda...que ainda hoje - diz-se entre os mais velhos -
que nas Terras de Maia, muitos anos depois da menina já ter morrido,
e durante o mês de Maio, se mantém o velho costume de pelos campos...
sairem a procura das flores do mês de Maio.

Os Alimentos são Bilhetes Amorosos de Deus



"Os alimentos são bilhetes amorosos de Deus. Suas letras são escritas pelos raios do sol. Diz: "Eu te amo e cuidarei de ti e te sustentarei com as dádivas da minha terra." Se nos dermos tempo para ler a carta de amor, mastigando com cuidado e sentindo as mensagens armazenadas nos alimentos pelo sol, pela terra, pelo vento, pela água e até por aqueles que os cultivaram, colheram e prepararam a refeição, sua assimilação assume um significado todo novo. Esse é um modo específico de receber a graça de Deus, um sacramento sagrado a ser vivido devagar, com atenção e de maneira consciente."
Gabriel Cousins MD

Para o Rabbi Itzchak Luria, conhecido como "o Ari" e um dos mais importantes cabalistas do século XV, os alimentos são "centelhas elevatórias", representantes da energia divina que caíram no mundo físico durante sua criação. Para a cabala, essas centelhas divinas existem em toda criação, mas encontram-se escondidas em invólucros _ Klipot_, pois ainda não estamos preparados para vê-las. Para evoluirmos, é preciso que aprendamos a identificá-las, elevá-las e libertá-las destes Klipots.O Ari utilizou o conceito de Klipot para classificar as frutas e verduras em quatro categorias relacionando-as quanto a sua capacidade de doação _ conceito primordial da cabala. São elas:
  1. Totalmente Entregues:
    Morango, amora, figo, cenoura, verduras, brócolis, raízes vermelhas, uvas sem semente. Elas oferecem suas dádivas sem reservas. Não têm pele, casca, caroço ou sementes que impeçam sua doação. Doam-se de maneira incondicional.
  2. Mal defendidas:
    Tâmaras, ameixas, azeitonas, maçãs, pêssegos, peras, uvas com semente. Essas não possuem invólucro, mas protegem-se interiormente com seus caroços. Esses alimentos representam a doação restritiva que muitas vezes é primordial, porque nem sempre podemos dar sem pensar nas conseqüências para quem recebe.
  3. Defendidas:
    Noz, coco, abacaxi, legumes. Esses alimentos possuem uma forte couraça externa que lhes permite dispensar o caroço como proteção do seu âmago. Por dentro do exterior superprotegido há um interior totalmente aberto a doação, basta estar disposto a ter trabalho de descascá-las.
  4. Muito Bem Defendidos:
    Laranja, grapefruit, abacate. Esse contém proteção externa e interna, sendo muito densos e ricos em nutrientes, podendo ser acrescentados à dieta em pequena quantidade, pois seu excesso pode causar problemas.
    Fonte: "O Poder de Cura da Cabala", Raphael Kellmen
Quanto li sobre a classificação do Ari, fiquei pensando que também encontramos na natureza humana os Klipots. Se observarmos bem, encontraremos pessoas:
  1. Totalmente Entregues, que se doam incondicionalmente e, muitas vezes, sem pensar nas conseqüências que essa doação poderá ter para quem a recebe. O comportamento Co-Dependente pode ser um exemplo aqui. Doar incondicionalmente, pelo simples prazer de doar, não é como pode parecer à primeira vista um ato de amor. Também não pode ser considerado sinônimo de Amor Incondicional. Quanto nos doamos é preciso que seja com responsabilidade, pensando nas conseqüências para quem receberá nossa doação SEMPRE! Doar sem pensar definitivamente não é ajudar, é "tomar conta", porque nos consideramos superiores a quem recebe.
  2. Mal defendidas, são aquelas pessoas que se doam, mas retém sempre um pouco para a própria nutrição. Não são egoístas, mas cuidadosas. Sabem que se doarem-se livremente e sem restrições esgotarão sua energia rapidamente e não poderão mais espalhar as dádivas do amor verdadeiro por não terem sido capazes de amarem-se. "Amar a Deus sobre todas as coisas e o próximo como a si mesmo", este não é o principal mandamento cristão?

  3. Defendidas, são aquelas pessoas de aparência forte e sólida, muitas são apelidadas de "cascas grossas". Por trás de sua couraça protetora escondem um interior verdadeiramente amoroso, que só se permitem mostrar para aqueles que são sábios, pacientes e insistentes o suficiente para penetrá-las com delicadeza.

  4. Muito Bem Defendidas. São aquelas pessoas que, por terem vivido os extremos, ora doando-se incondicionalmente sem defesas, ora isolando-se extremamente, construíram ao longo de suas existências couraças sofisticadas. Sabem que precisam equilibrar a misericórdia (Sefirá da coluna direita, Chesed) com o juízo rígido (Sefirá da coluna esquerda, Gevurá), são comedidas e muitas vezes introvertidas. Buscam o equilíbrio a fim de evitar o sofrimento e um dia hão de encontrá-lo
    .
Na maioria das vezes julgamos uma pessoa por aquilo que somos capazes de ver e não por sua verdadeira essência, sua centelha divina. Como diz Kellmen em seu maravilhoso livro, nosso objetivo maior é reconhecer essas centelhas, por mais ocultas que estejam!