As Mulheres Sempre serão Flores em Qualquer Estação da Vida



As mulheres sempre serão flores em qualquer estação da vida!

Algumas são botões, outras estão começando a florescer.
Há aquelas que são promessas de cores esplêndidas e as que já não têm mais o viço do início da floração.
Há mulheres Margaridas, coloridas e leves.
Há as que são clássicas como as Rosas e as Palmas.
As mulheres despojadas são Flores do Campo.
As requintadas são Tulipas e as raras são Orquídeas.
As Flores-de-Maio, são resistentes, resilientes, rústicas, discretas. Dizem até que dão frutos. O que sei é que quanto mais se dividem, mais se multiplicam e florescem no outono.
Este Blog é de todas elas, porque

As mulheres sempre serão Flores em qualquer estação da vida!

Em tempo: os homens tambem são muito bem vindos!

Flor de Maio


Essas são as Mais Belas Flores desse Jardim!

As Mais Belas Flores do Meu Jardim

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Nietzsche




"Daquilo que conheces e sabes é preciso que te despeças de vez em quando.
Somente quando deixar a cidade e olhá-la de longe é que verás a que altura as torres se elevam em relação às casas"
Nietzsche




 

Paciência: Qualidade ou Defeito?




Sempre fui uma pessoa paciente, calma. Lembro-me de uma vez quando a professora de minha filha, que tinha uns seis anos na época, pediu que os alunos escolhessem uma qualidade e um defeito que observavam nos seus pais. Eu não imaginava o que ela pretendia com esse exercício, mas o resultado me impressionou bastante. Para a minha filha, minha maior qualidade era a paciência, até aí tudo bem, afinal batia com a impressão que eu passava para a maioria das pessoas. Mas o defeito escolhido por ela bem, esse foi realmente revelador. Aos seus olhos de criança meu maior defeito era a paciência.

A princípio, tanto eu quanto a professora, achamos que ela não tinha entendido a questão. Talvez tivesse se confundido. Resolvi tirar a teima e perguntei-lhe diretamente:

_Querida, voce percebeu que colocou a mesma resposta nas duas perguntas feitas pela professora? Aquela sobre a maior qualidade e o maior defeito da mamãe, lembra? _ acrescentei para não ter espaço para qualquer dúvida.

_ É, eu sei. Respondeu ela com total confiança e economia de palavras.

_Então explica para mamãe, porque eu não entendi.

E ali recebi uma das maiores lições de minha vida através de uma menina de seis anos. Deixando sua boneca de lado, e mostrando-se um pouco impaciente com a minha ignorância, ela foi direta e certeira:

_ Mãe, paciência é bom, por isso é qualidade, mas quando é demais é defeito porque faz voce agüentar muita coisa chata. Entendeu?

Fiz que sim com a cabeça sem dizer uma só palavra e deixei-a com sua boneca. Eu estava estupefata, aparvalhada e totalmente chocada por ter minha personalidade tão bem definida por alguém daquela idade.

Ela tinha toda a razão. Eu nunca fui dessas mães que não colocam limites claros para seus filhos. Ao contrário, eu era regrada quantos aos seus horários, rígida com limites e em relação às noções de certo e errado, Mas, apesar de ser paciente com ela e ao mesmo tempo assertiva, ela tinha razão, já que eu não agia assim com os adultos ao meu redor.

Confesso que naquela época, na imaturidade dos meus vinte anos, fiquei "encucada" por um tempo para logo depois encarar minha maior qualidade e meu maior defeito como um elogio de filha.

Hoje, no "esplendor" da minha maturidade, consigo perceber quão séria era a observação daquela guria.

Talvez ela não tenha usado os termos certos. Também já era demais, não é?

Eu era paciente sim (qualidade), mas era muito pouco assertiva no mundo adulto (defeito). Usando uma expressão muito em moda atualmente, diria que "eu preferia ser feliz a ter razão".

É lógico que tudo o que diz respeito ao mundo das emoções deve ser avaliado e vivido em termos de quantidade e não de qualidade. Eu explico: amor (qualidade) é bom, mas tanto o excesso de amor, quanto a sua falta (quantidades) podem nos fazer muito mal. Assim, querer ter razão sempre e impô-la aos outros é péssimo. Por outro lado, abdicar sempre de discutir seus desejos e de expor os argumentos nos quais baseia seus ideais quando intui que eles poderão causar algum tipo de conflito, isso pode causar enfarto do miocárdio!

Mas, como a natureza é sábia e tudo é transitório, posso dizer que vivo hoje o luto da minha complacência, ou melhor, da minha displicência comigo mesma. Escolhi a palavra luto por achar que a palavra perda seria definitiva demais. Afinal me considero em transformação, não transformada ainda.

No desalinho hormonal que experimento, pude finalmente escutar a minha própria voz. Nem sempre consigo que ela atravesse minha boca de uma maneira suave, é verdade. Mas, para que uma grande transformação aconteça, às vezes é preciso visitar os extremos antes de se conseguir chegar ao meio termo, ao equilíbrio.

É claro que estou tendo que aprender a lidar com as conseqüências da minha mudança, já que os que me rodeiam nem sempre me reconhecem na "minha versão digitalizada". Confesso que muitas vezes eu também me espanto, mas aprendi que a boa convivência não pode existir sem discussão, troca de idéias e que isso não é sinônimo de conflito, confusão, oposição, mas de crescimento, respeito e união.

Hoje sei que quero ser feliz sem que, necessariamente, tenha que deixar de expor minhas razões para isso.

Selinho Presente


Este selinho vai para a Alinezinha do Blog  Muitas Coisas Por Aí 
Querida não repare, mas sou quase uma analfabeta digital e criei este selinho com os meus poucos conhecimentos. Eu só queria agradecer todo o seu carinho e dizer que acho o seu blog realmente especial em forma e, principalmente, em conteúdo.
Parabéns!
Beijinhos no seu coração