As Mulheres Sempre serão Flores em Qualquer Estação da Vida



As mulheres sempre serão flores em qualquer estação da vida!

Algumas são botões, outras estão começando a florescer.
Há aquelas que são promessas de cores esplêndidas e as que já não têm mais o viço do início da floração.
Há mulheres Margaridas, coloridas e leves.
Há as que são clássicas como as Rosas e as Palmas.
As mulheres despojadas são Flores do Campo.
As requintadas são Tulipas e as raras são Orquídeas.
As Flores-de-Maio, são resistentes, resilientes, rústicas, discretas. Dizem até que dão frutos. O que sei é que quanto mais se dividem, mais se multiplicam e florescem no outono.
Este Blog é de todas elas, porque

As mulheres sempre serão Flores em qualquer estação da vida!

Em tempo: os homens tambem são muito bem vindos!

Flor de Maio


Essas são as Mais Belas Flores desse Jardim!

As Mais Belas Flores do Meu Jardim

domingo, 24 de outubro de 2010

Lanche de Domingo - Mini Bolo de Xícara





Para o Lanche de domingo nada melhor do que uma receita prática e diferente. Meu marido viu esta receita na televisão e adorou!
Os homens são bem práticos, não é mesmo?
O tempo de preparo é muito pequeno (5 minutos) e rende uma porção individual.

Mini Bolo de Xícara

Ingredientes
3 colheres de sopa de farinha de trigo (bem cheias)
2 colheres de sopa de achocolatado em pó
2 colheres de sopa de açúcar
1 colher de café de fermento em pó
6 colheres de sopa de leite
1 colher de sopa de óleo

Modo de Preparo
Em uma xícara de 250 mL coloque todos os ingredientes secos emisture com uma colher para homogenizar. Então, coloque o leite emisture bem. Em seguida, adicione o óleo e miture novamente atéhomogenizar. Leve ao microndas em potência média por 1 minuto 50 segundos.

OBS: A xícara deve ser de no mínimo 250 mL para que o mini bolo não transborde.

Pablo Neruda






Se não puderes ser um pinheiro, no topo de uma colina,
Sê um arbusto no vale mas sê
O melhor arbusto à margem do regato.
Sê um ramo, se não puderes ser uma árvore.
Se não puderes ser um ramo, sê um pouco de relva
E dá alegria a algum caminho.

Se não puderes ser uma estrada,
Sê apenas uma senda,
Se não puderes ser o Sol, sê uma estrela.
Não é pelo tamanho que terás êxito ou fracasso...
Mas sê o melhor no que quer que sejas.


Pablo Neruda

Não Te Amo Mais...Será?




        Não te amo mais.
Estarei mentindo se disser que
Ainda te quero como sempre quis.
Tenho certeza de que
Nada foi em vão.
Sei dentro de mim que
Você não significa nada.
Não poderia dizer nunca que
Alimento um grande amor.
Sinto cada vez mais que
Já te esqueci!
E jamais usarei a frase
EU TE AMO!
Sinto, mas tenho que dizer a verdade:
É tarde demais..






Amar é coisa complicada...Quantas vezes confundimos amor com paixão? E com tesão? Quantas vezes?

Vejo a paixão como um sentimento totalmente narcísico, pois que na verdade o que interessa mesmo é o que sentimos. Caetano definiu muito bem a paixão quando disse:

"Eu te amo, mas você não tem nada a ver com isso..."

Paixão é intensidade, turbilhão, movimento, mobilização e, muitas vezes, solidão.

Como em um videogame, a paixão é a fase I, preparatória, quando você ainda tem "muitas vidas" para arriscar no caminho. Todos os "seus poderes" estão intactos, mas os monstros ainda não foram vencidos e o objetivo principal não foi alcançado.

Na paixão, os olhos são cerrados, o sentimento torna-se introvertido, mas o coração pulsa do lado de fora do peito. Aqui o alvo, ao contrário do amor, não é externo, já que o que nos mobiliza e encanta é o que sentimos. Como é preciso criar intimidade com o jogo, aprender os "macetes", dominar o joystick, o foco está no próprio jogador e não no jogo. E é exatamente isso que nos permite continuar. Acho que se assim não fosse, jamais passaríamos para fase seguinte, o amor.

Hoje, recordando a infância de minha filha, volto ao seu período de férias quando jogávamos "Mario Bros.", um videogame de sucesso na época. Eu amava aqueles momentos, ficava tão agitada com as partidas, que adormecia pensando nas possíveis soluções para "mudar de fase". Tudo para salvar a Princesa. Minha filha se divertia com meus pulos nos momentos de maior tensão do jogo e ria da minha total falta de intimidade com os controles do game. Nunca conseguimos finalizar o jogo, embora tivéssemos chegado muito perto.

A paixão é assim. Seu coração bate rápido, você acha que vai perder sua "última vida" a qualquer momento, dorme pensando no objeto de tanta aflição e sonha com as soluções mais desejadas.A paixão também tem muitas fases e, mesmo que cause o maior frisson ultrapassá-las, você pode nunca chegar a finalizar a partida.


E quando a Princesa é salva e o videogame é "zerado", o que acontece?

Bem, aí é apenas o começo de um jogo muito maior...

Por que será que nunca ninguém se preocupou em contar o que acontece depois que "eles se casam e são felizes para sempre"?

Por que no amor, o outro tem tudo a ver com isso...

O amor é relação, precisa de dois jogadores para que aconteça a partida (já perceberam que não existe uma expressão semelhante a "se apaixonar" que seja referente ao ato de amar?).

Costumo dizer que, para amar verdadeiramente, precisamos nos apaixonar (no sentido de sermos cegos) pelos defeitos do outro. Tambem é fundamental que sejamos obstinados e disciplinados para que, a cada amanhecer, ao olhar para quem está ao nosso lado relembremos o que nos levou a amá-lo. É como se, ao acordar precisássemos aprender a sonhar com os olhos bem abertos...

Como é difícil exterminar o Monstro da Rotina...

Muitos jogadores desistem, outros prosseguem apenas por hábito. Alguns experimentam os videogames da moda, sem descartar aquele já conhecido, surrado...

Poucos seguem tentando, perseguindo o vilão antigo com a meta de salvar a Princesa do Amor Verdadeiro. Para estes a batalha é diária e quase sempre confusa.

A paixão, assim como o tesão, se enquadra muito mais na dualidade que estamos acostumados do que o amor. Quase nunca temos dúvidas quanto as nossas paixões _ ou nos apaixonamos ou não. A paixão é taquicárdica e por isso é impossível não percebê-la.

Já quando amamos, que confusão...

O amor é de outro mundo. Não pertence à dualidade sim/não, é muito mais complexo que isso. Quantas vezes já não ouvimos alguém dizer:

"Não sei se ainda amo Fulano."

O amor é arrítmico, não acontece em linha reta, daí as nossas freqüentes dúvidas quanto a sua intensidade. O texto de Clarice Lispector "Não Te Amo Mais" mostra isso muito bem. Quando o lemos da maneira convencional, de cima para baixo, só vemos a dor. Mas, saindo da dualidade e buscando além, lendo o texto de baixo para cima (experimente), que surpresa!

Só conseguiremos vencer esse videogame, quando tivermos a coragem de ir além das aparências, sem medo de gastar nossa "última vida" para encontrar o que move a nossa relação.

Boa partida!