As Mulheres Sempre serão Flores em Qualquer Estação da Vida



As mulheres sempre serão flores em qualquer estação da vida!

Algumas são botões, outras estão começando a florescer.
Há aquelas que são promessas de cores esplêndidas e as que já não têm mais o viço do início da floração.
Há mulheres Margaridas, coloridas e leves.
Há as que são clássicas como as Rosas e as Palmas.
As mulheres despojadas são Flores do Campo.
As requintadas são Tulipas e as raras são Orquídeas.
As Flores-de-Maio, são resistentes, resilientes, rústicas, discretas. Dizem até que dão frutos. O que sei é que quanto mais se dividem, mais se multiplicam e florescem no outono.
Este Blog é de todas elas, porque

As mulheres sempre serão Flores em qualquer estação da vida!

Em tempo: os homens tambem são muito bem vindos!

Flor de Maio


Essas são as Mais Belas Flores desse Jardim!

As Mais Belas Flores do Meu Jardim

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Hoje Dia 21 de Setembro é o Dia Mundial da Doença de Alzheimer, mas Alzheimer não tem dia, é todo dia!



Em 1994, a OMS (Organização Mundial de Saúde) instituiu o Dia Mundial da Doença de Alzheimer, como um alerta à população mundial. Essa doença foi reconhecida e descrita pela primeira vez em 1907, pelo médico alemão Alois Alzheimer. Atualmente representa 50% dos casos de demência entre os idosos. Sua incidência é de aproximadamente 4% a 5% nas pessoas a partir dos 60 anos e 80% dos 85 anos em diante.O Alzheimer compromete progressivamente a memória, incapacitando o doente. É uma doença que envolve principalmente a família, já que a própria pessoa pode não se dar conta dos primeiros sinais. Depois do diagnóstico, serão mais uma vez os familiares e pessoas mais próximas a ajuda valiosa e o apoio fundamental para que o curso da doença seja o mais suave possível.
É muito difícil ir perdendo a pessoa que amamos aos pouquinhos. Assusta. Assusta ver quem nos cuidou, consolou e espantou nossos medos, tão indefeso e dependente. Talvez seja por isso que a maioria das pessoas que conheço que passam por este problema, oscile entre dois pólos: negar a doença ou retirar totalmente o doente do mundo, infantilizando-o ou tornando-o mais dependente. Eu explico:
A negação da doença de quem amamos, é uma reação natural do ser humano. É a primeira defesa psíquica aprendida por nós, ainda no colo de nossos pais. "Se não vejo, não existe." Por isso, quando estamos com medo do "Bicho-Papão", nos escondemos debaixo das cobertas para não vê-lo. Negar que nosso querido esteja doente é normal, até porque precisamos de um tempo para elaborar a inevitável troca de papéis que está por vir. Mas, seguir negando e negando, isso é prejudicá-lo e a nós também.
Por outro lado, transformar a pessoa doente em "total dependente", impedindo-a de fazer absolutamente tudo _inclusive o que pode e ainda é capaz de fazer_ não é cuidar, proteger ou paparicar. Quando assim agimos, estamos apenas aumentando o ritmo desta doença implacável, o que poderia ser desacelerado com a dose certa de atenção e cuidado.
Como é difícil trilhar o caminho do meio!
É, é muito difícil sim. Normalmente consideramos o caminho do meio muito parecido com uma via onde o trânsito esteja engarrafado. Só a visão de todos aqueles carros já nos causa arrepios....
E quando não tem mais como dar meia volta? Quando não é possível escapar por uma via secundário ou fugir por um atalho qualquer?
Aí a única solução possível é aceitar a "não solução" e começar a pensar em uma maneira de lidar bem com aquilo.
Tenho um sobrinho que, quando pequeno, viu a mãe reclamando do trânsito totalmente parado e sugeriu:
_"Mãe, fica nervosa não, a gente podia aproveitar pra socializar."
Trânsito engarrafado quando bem aproveitado (nunca pensei que iria dizer isso um dia!), é tempo de pensar antes de agir no impulso. É tempo de avaliar e reavaliar atitudes, comportamentos. Ou também pode ser apenas tempo de se aproveitar a música que está tocando na sua rádio preferida, cantando junto ou simplesmente ouvindo, já que você nunca sabe quando ela vai voltar a tocar.
O Alzheimer exige paciência, dedicação e disciplina de ambas as partes, doente e família. Exige também respeito pelas competências ainda não desconstruídas pela doença e carinho pelas habilidades ainda mantidas, além de incentivo para que _com responsabilidade e bom senso_ o doente tenha uma vida ativa intelectual, social e fisicamente.
Mas, acima de tudo, o Alzheimer exige amor, muito amor!
Para todos aqueles que como eu convivem com esta doença, seja como paciente ou familiar, envio o meu carinho especial hoje e sempre!
Segue abaixo um texto que recebi por e-mail, vale a pena coferir.

Alzheimer, pelo paciente - Arthur Rivin - O Estado de S.Paulo de 03/02/2010 "Sou médico aposentado e professor de medicina. E tenho Alzheimer. Antes do meu diagnóstico, estava familiarizado com a doença, tratando pacientes com Alzheimer durante anos. Mas demorei para suspeitar da minha própria aflição.
Hoje, sabendo que tenho a doença, consegui determinar quando ela começou, há 10 anos, quando estava com 76. Eu presidia um programa mensal de palestras sobre ética médica e conhecia a maior parte dos oradores. Mas, de repente, precisei recorrer ao material que já estava preparado para fazer as apresentações. Comecei então a esquecer nomes, mas nunca as fisionomias. Esses lapsos são comuns em pessoas idosas, de modo que não me preocupei.
Nos anos seguintes, submeti-me a uma cirurgia das coronárias e mais tarde tive dois pequenos derrames cerebrais. Meu neurologista atribuiu os meus problemas a esses derrames, mas minha mente continuou a deteriorar. O golpe final foi há um ano, quando estava recebendo uma menção honrosa no hospital onde trabalhava. Levantei-me para agradecer e não consegui dizer uma palavra sequer.
Minha mulher insistiu para eu consultar um médico. Meu clínico-geral realizou uma série de testes de memória em seu consultório e pediu depois uma tomografia PET,que diagnostica a doença com 95% de precisão. Comecei a ser medicado com Aricept,que tem muitos efeitos colaterais. Eu me ressenti de dois deles: diarreia e perda de apetite. Meu médico insistiu para eu continuar. Os efeitos colaterais desapareceram e comecei a tomar mais um medicamento, Namenda.Esses remédios, em muitos pacientes, não surtem nenhum efeito. Fui um dos raros felizardos.
Em dois meses, senti-me muito melhor e hoje quase voltei ao normal. Demoramos muito tempo para compreender essa doença desde que Alois Alzheimer, médico alemão, estabeleceu os primeiros elos, no início do século 20, entre a demência e a presença de placas e emaranhados de material desconhecido.
Hoje sabemos que esse material é o acúmulo de uma proteína chamada beta-amiloide. A hipótese principal para o mecanismo da doença de Alzheimer é que essa proteína se acumula nas células do cérebro, provocando uma degeneração dos neurônios. Hoje, há alguns produtos farmacêuticos para limpar essa proteína das células.
No entanto, as placas de amiloide podem ser detectadas apenas numa autópsia, de modo que são associadas apenas com pessoas que desenvolveram plenamente a doença. Não sabemos se esses são os primeiros indicadores biológicos da doença.
Mas há muitas coisas que aprendemos. A partir da minha melhora, passei a fazer uma lista de insights que gostaria de compartilhar com outras pessoas que enfrentam problemas de memória:
  • Tenha sempre consigo um caderninho de notas e escreva o que deseja lembrar mais tarde.
  • Quando não conseguir lembrar de um nome, peça para que a pessoa o repita e então escreva.
  • Leia livros.
  • Faça caminhadas.
  • Dedique-se ao desenho e a pintura.
  • Pratique jardinagem.
  • Faça quebra-cabeças e jogos.
  • Experimente coisas novas.
  • Organize o seu dia.
  • Adote uma dieta saudável, que inclua peixe duas vezes por semana, frutas e legumes e vegetais, ácidos graxos, Ómega 3.
  • Não se afaste dos amigos e da sua família. É um conselho que aprendi a duras penas. Temendo que as pessoas se apiedassem de mim, procurei manter a minha doença em segredo e isso significou me afastar das pessoas que eu amava. Mas agora me sinto gratificado ao ver como as pessoas são tolerantes e como desejam ajudar.
A doença afeta 1 a cada 8 pessoas com mais de 65 anos e quase a metade dos que tem mais de 85. A previsão é de que o número de pessoas com Alzheimer nos EUA dobre até 2030.
Sei que, como qualquer outro ser humano, um dia vou morrer. Assim, certifiquei-me dos documentos que necessitava examinar e assinar enquanto ainda estou capaz e desperto, coisas como deixar recomendações por escrito ou uma ordem para desligar os aparelhos quando não houver chance de recuperação. Procurei assegurar que aqueles que amo saibam dos meus desejos. Quando não souber mais quem sou, não reconhecer mais as pessoas ou estiver incapacitado, sem nenhuma chance de melhora, quero apenas consolo e cuidados paliativos."
Dr. ARTUR RIVIN FOI CLÍNICO-GERAL E É PROFESSOR EMÉRITO DA UNIVERSIDADE DA CALIFORNIA

domingo, 19 de setembro de 2010

sábado, 18 de setembro de 2010

Saco de Lixo Totalmente Ecológico

Essa idéia foi retirada do Blog EcoPlanet, que vale a pena ser visitado!
Aproveitem a dica!


Todo mundo já sabe que as ecobags vieram para ficar e, cada dia mais, as pessoas trocam os sacos plásticos por sacolas reaproveitáveis. O problema é que muita gente reaproveita o saco do supermercado nas lixeiras de casa. Aí surge o dilema: o que pode ser usado para substituir as sacolinhas, já que os sacos de lixo vendidos no mercado também são feitos de plástico?
Se você é uma dessas pessoas, seus problemas acabaram! Nesse passo a passo você irá aprender a fazer um saquinho de jornal, feito a partir de uma dobradura de origami.

Segundo Martha Maria Lopes Pontes, dona da ideia, o processo é rápido e fácil, pode ser feito em apenas 20 segundos e utiliza apenas jornal velho. O copinho pode ser feito com apena uma folha de jornal ou outro tipo de papel, mas a artesã aconselha usar mais de uma para deixá-lo mais resistente.
Confira o passo a passo:
1. Faça uma dobra para marcar, no sentido vertical, a metade da página da direita e dobre a beirada dessa página para dentro até a marca, e assim terá um quadrado;
2. Dobre a ponta inferior direita sobre a ponta superior esquerda, formando um triângulo;
3. Dobre a ponta inferior direita do triângulo até a lateral esquerda;
4. Vire a dobradura e, novamente, dobre a ponta da direita até a lateral esquerda;
5. Para fazer a boca do saquinho, pegue uma parte da ponta de cima do jornal e enfie para dentro da aba que você dobrou por último, fazendo-a desaparecer lá dentro;
6. Sobrará a ponta de cima que deve ser enfiada dentro da aba do outro lado, então vire a dobradura para o outro lado e repita a operação;
7. Abra a parte de cima e você verá o saquinho pronto!
8. Agora é só encaixar dentro do seu cesto de lixo e abandonar de vez o saco plástico
*Via EcoD.

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Fernanda Montenegro - Sermos Quem Realmente Somos



Sermos Quem Realmente Somos - Fernanda Montenegro

Como é difícil esse exercício...
"As vezes, nós seres humanos, levamos uma vida inteira para perceber que a transformação é fundamental."
Temos que aprender a nos alimentarmos de felicidade.... aprender a encontrá-la nas mínimas coisas!Redescubra-se!
Beijos e Boa Jornada!

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Luíz Fernando Veríssimo - Falando de Mulheres




Recebi este texto por e-mail de uma grande amiga. Dela só recebo mensagens interessantes e poucas de cada vez, o que também não deixa de ser um carinho. Obrigada querida Glória, amei!

"O desrespeito à natureza tem afetado a sobrevivência de vários seres e entre os mais ameaçados está a fêmea da espécie humana.

Tenho apenas um exemplar em casa, que mantenho com muito zelo e dedicação, mas na verdade acredito que é ela quem me mantém. Portanto, por uma questão de auto-sobrevivência, lanço a campanha Salvem as Mulheres !

Tomem aqui os meus poucos conhecimentos em fisiologia da feminilidade a fim de que preservemos os raros e preciosos exemplares que ainda restam :


1. Habitat

Mulher não pode ser mantida em cativeiro. Se for engaiolada, fugirá ou morrerá por dentro. Não há corrente que as prenda e as que se submetem à jaula perdem o seu DNA. Você jamais terá a posse de uma mulher, o que vai prendê-la a você é uma linha frágil que precisa ser reforçada diariamente.


2. Alimentação Correta

Ninguém vive de vento. Mulher vive de carinho. Dê-lhe em abundância. É coisa de homem, sim, e se ela não receber de você vai pegar de outro. Beijos matinais e um Eu te amo no café da manhã as mantém viçosas e perfumadas durante todo o dia. Um abraço diário é como a água para as samambaias. Não a deixe desidratar. Pelo menos uma vez por mês é necessário, senão obrigatório, servir um prato especial.


3. Flores

Também fazem parte de seu cardápio - mulher que não recebe flores murcha rapidamente e adquire traços masculinos como rispidez e brutalidade.


4. Respeite a Natureza

Você não suporta TPM ? Case-se com um homem. Mulheres menstruam, choram por nada, gostam de falar do próprio dia, discutir a relação ? Se quiser viver com uma mulher, prepare-se para isso.


5. Não Tolha a sua Vaidade

É da mulher hidratar as mechas, pintar as unhas, passar batom, gastar o dia inteiro no salão de beleza, colecionar brincos, comprar muitos sapatos, ficar horas escolhendo roupas no shopping. Entenda tudo isso e apóie.


6. Cérebro Feminino Não é um Mito

Por insegurança, a maioria dos homens prefere não acreditar na existência do cérebro feminino. Por isso, procuram aquelas que fingem não possuí-lo ( e algumas realmente o aposentaram ). Então, aguente mais essa : Mulher sem cérebro não é mulher, mas um mero objeto de decoração. Se você se cansou de colecionar bibelôs, tente se relacionar com uma mulher.

Algumas vão lhe mostrar que têm mais massa cinzenta do que você. Não fuja dessas, aprenda com elas e cresça. E não se preocupe, ao contrário do que ocorre com os homens, a inteligência não funciona como repelente para as mulheres.

7. Não faça sombra sobre ela

Se você quiser ser um grande homem tenha uma mulher ao seu lado, nunca atrás. Assim, quando ela brilhar, você vai pegar um bronzeado. Porém, se ela estiver atrás, você vai levar um pé-na-bunda.

Aceite : Mulheres também têm luz própria e não dependem de nós para brilhar. O homem sábio alimenta os potenciais da parceira e os utiliza para motivar os próprios. Ele sabe que, preservando e cultivando a mulher, ele estará salvando a si mesmo."

Luiz Fernando Veríssimo

“Quem dá brilho ao olhar é a vida que a gente optou por levar”





" Mês passado participei de um evento sobre as mulheres no mundo contemporâneo . Era um bate-papo com uma platéia composta de umas 250 mulheres de todas as raças, credos e idades.
E por falar em idade, lá pelas tantas, fui questionada sobre a minha e, como não me envergonho dela, respondi.
Foi um momento inesquecível...
A platéia inteira fez um 'oooohh' de descrédito.
Aí fiquei pensando: 'pô, estou neste auditório há quase uma hora exibindo minha inteligência, e a única coisa que provocou uma reação calorosa da mulherada foi o fato de eu não aparentar a idade que tenho? Onde é que nós estamos?'
Onde não sei, mas estamos correndo atrás de algo caquético chamado 'juventude eterna'. Estão todos em busca da reversão do tempo.
Acho ótimo, porque decrepitude também não é meu sonho de consumo, mas cirurgias estéticas não dão conta desse assunto sozinhas.
Há um outro truque que faz com que continuemos a ser chamadas de senhoritas mesmo em idade avançada.
A fonte da juventude chama-se "mudança".
De fato, quem é escravo da repetição está condenado a virar cadáver antes da hora.
A única maneira de ser idoso sem envelhecer é não se opor a novos comportamentos, é ter disposição para guinadas.
Eu pretendo morrer jovem aos 120 anos.
Mudança, o que vem a ser tal coisa?
Minha mãe recentemente mudou do apartamento enorme em que morou a vida toda para um bem menorzinho.
Teve que vender e doar mais da metade dos móveis e tranqueiras, que havia guardado e, mesmo tendo feito isso com certa dor, ao conquistar uma vida mais compacta e simplificada, rejuvenesceu.
Uma amiga casada há 38 anos cansou das galinhagens do marido e o mandou passear, sem temer ficar sozinha aos 65 anos.
Rejuvenesceu.
Uma outra cansou da pauleira urbana e trocou um baita emprego por um não tão bom, só que em Florianópolis, onde ela vai à praia sempre que tem sol.
Rejuvenesceu.
Toda mudança cobra um alto preço emocional..
Antes de se tomar uma decisão difícil, e durante a tomada, chora-se muito, os questionamentos são inúmeros, a vida se desestabiliza.
Mas então chega o depois, a coisa feita, e aí a recompensa fica escancarada na face.
Mudanças fazem milagres por nossos olhos, e é no olhar que se percebe a tal juventude eterna.
Um olhar opaco pode ser puxado e repuxado por um cirurgião a ponto de as rugas sumirem, só que continuará opaco porque não existe plástica que resgate seu brilho.
Quem dá brilho ao olhar é a vida que a gente optou por levar.
Olhe-se no espelho..."
Lya Luft

domingo, 12 de setembro de 2010

Coloque Laços em sua Vida



Este livro fantástico conta a história real de Barbara Corcoran.
Quando Bárbara tinha vinte e poucos anos teve a sua grande oportunidade para dar uma guinada em sua vida. Nesta época, era pobre, morava com seus pais e dez irmãos em uma casa paupérrima e tinha acabado de conseguir um emprego como garçonete que não ia nada bem. Foi a partir de um conselho de sua mãe ("Se você não tem bunda, use laços no cabelo") que começou a grande transformação em sua vida.
Hoje, mais de trinta anos depois, The Corcoram Group é uma empresa bilionária, e Barbara é mais rica do que jamais imaginou.
E como conseguiu isso?
Segundo Barbara Corcoran, as 24 lições _ que dão título aos capítulos do livro_ aprendidas vendo sua mãe administrar uma casa com 12 pessoas com a eficiência da produção em série e o foco voltado para a solução dos problemas, formaram a base para o sucesso em sua vida.
O livro é engraçado e inspirador, principalmente tratando-se de uma história real.
Boa leitura!
Flor de Maio

Calendar Girls - Full movie Part 1/12



Esse filme maravilhoso é baseado na história verídica  de um grupo de doze mulheres de meia idade, pertencentes ao Instituto Feminino Britânico da pequena localidade inglesa de Yorkshire. Com o intuito de  angariar fundos para uma causa muito especial, decidem inovar a elaboração do calendário anual do Instituto. Cada uma das doze mulheres, com a ajuda de um fotógrafo local, posará nua.

Protagonizado pelas vencedoras de Globos de Ouro Helen Mirren (Gosford Park) e Julie Walters (Billy Elliot, Harry Potter) e realizado por Nigel Cole (O Jardim da Alegria), o filme é engraçado e tambem nos faz pensar. Atenção especial deve ser dada ao poema As Mulheres de Yorkshire.



As fotografias são belíssimas e de extremo bom gosto, comprovando que realmente as mulheres sempre serão flores em qualquer estação da vida!


Flor de Maio

Tempo - Viviane Mosé




quem tem olhos pra ver o tempo soprando sulcos na pele, soprando sulcos na pele, soprando sulcos?
o tempo andou riscando meu rosto
com uma navalha fina
sem raiva nem rancor
o tempo riscou meu rosto
com calma
(eu parei de lutar contra o tempo ando exercendo instantes acho que ganhei presença)
acho que a vida anda passando a mão em mim.
a vida anda passando a mão em mim.
acho que a vida anda passando.
a vida anda passando.
acho que a vida anda.
a vida anda em mim.
acho que há vida em mim.
a vida em mim anda passando.
acho que a vida anda passando a mão em mim
e por falar em sexo, quem anda me comendo
é o tempo
na verdade faz tempo mas eu escondia
porque ele me pegava à força e por trás
um dia resolvi encará-lo de frente e disse: tempo
se você tem que me comer
que seja com o meu consentimento
e me olhando nos olhos
acho que ganhei o tempo
de lá pra cá ele tem sido bom comigo
dizem que ando até remoçando

Cora Coralina


" Não sei se a vida é curta ou longa para nós, mas sei que nada do que vivemos tem sentido, se não tocarmos o coração das pessoas. Muitas vezes basta ser: colo que acolhe, braço que envolve, palavra que conforta, silencio que respeita, alegria que contagia, lágrima que corre, olhar que acaricia, desejo que sacia, amor que promove. E isso não é coisa de outro mundo, é o que dá sentido à vida. É o que faz com que ela não seja nem curta, nem longa demais, mas que seja intensa, verdadeira, pura enquanto durar. Feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina."

Cora Coralina

Mudança ou Arrumação?



Existem fases na vida em que desejamos mudar tudo. Buscamos um novo corte de cabelo, roupas novas, trocamos os móveis de lugar ou mudamos de cidade. Queremos nos transformar e achamos que reeditando nossa imagem e cenário, o filme será outro...
Bobagem!
O texto é o mesmo, as cenas parecem iguais e os personagens, ah os personagens... esses agem como antes, só que agora em edição digital.
Isso acontece porque mudança por fora não é mudança é arrumação!
Mudar implica em crescer, desapegar daquela forma já tão "batida" de agir e, mesmo com um friozinho na barriga, ensaiar novas cenas, experimentar novos diálogos e até acrescentar novos personagens à trama.
Mas porque é tão difícil mudar? medo do desconhecido? Vício? Ou pura "amizade" por aquilo que nos tornamos ao longo dos anos?
Lembro-me de uma estória que ouvi em algum lugar. Era mais ou menos assim:


O senhor de um belo palácio, tendo que ir viajar, resolveu deixar as chaves de sua casa com o seu servo mais novo, Nasurdin. O senhor instruiu o rapaz para que ele fosse todos os dias regar o seu lindo jardim e verificar se tudo estava em ordem. Nasurdin deveria guardar as chaves do palácio em sua própria casa. Quando o senhor voltasse e se tudo estivesse em ordem, Nasurdin seria promovido nas suas funções.
O rapaz ficou exultante e voltou para sua humilde casa a fim de contar para avó o que ocorrera. Lá chegando, logo exibiu as chaves e contou orgulhoso da oportunidade que o seu senhor lhe estava dando. Felizes, os dois sentaram-se a mesa para tomar a sopa à luz do único lampião da casa.
Terminado o jantar, Nasurdin procurou as chaves do palácio para guardá-las em um lugar seguro, mas não as achou. Desesperado, com seu lampião em punho procurou pelo pequeno casebre sem qualquer sucesso.
Resolveu então ir até o lampião da rua, onde a iluminação era muito melhor. Bem debaixo da luz, Nasurdin procurou, procurou...
Sua avó, vendo o menino de joelhos debaixo da luz da rua perguntou-lhe:
_ Nasurdin, o que voce está fazendo aí, meu filho?
_ Estou procurando as chaves que perdi vovó.
_Mas voce as perdeu aqui dentro de casa!
E Nasurdin respondeu:
_Eu sei vovó, mas aqui está mais claro.




A verdadeira mudança é aquela que ocorre quando nos arriscamos a olhar para dentro, onde não há luzes artificiais, somente a luz do nosso próprio olhar...
A chave da nossa transformação, do nosso palácio, está dentro de nós.


Flor de Maio