As Mulheres Sempre serão Flores em Qualquer Estação da Vida



As mulheres sempre serão flores em qualquer estação da vida!

Algumas são botões, outras estão começando a florescer.
Há aquelas que são promessas de cores esplêndidas e as que já não têm mais o viço do início da floração.
Há mulheres Margaridas, coloridas e leves.
Há as que são clássicas como as Rosas e as Palmas.
As mulheres despojadas são Flores do Campo.
As requintadas são Tulipas e as raras são Orquídeas.
As Flores-de-Maio, são resistentes, resilientes, rústicas, discretas. Dizem até que dão frutos. O que sei é que quanto mais se dividem, mais se multiplicam e florescem no outono.
Este Blog é de todas elas, porque

As mulheres sempre serão Flores em qualquer estação da vida!

Em tempo: os homens tambem são muito bem vindos!

Flor de Maio


Essas são as Mais Belas Flores desse Jardim!

As Mais Belas Flores do Meu Jardim

sexta-feira, 29 de abril de 2011

Origem do Nome dos Meses


 Deusa Maia

Estamos prestes a iniciar o mês de MAIO. Mês da Deusa Maia, do aniversário da minha chara Flor-de-Maio (blog Brisa da Primavera), da Ariel (blog Atlantis-Ariel) e meu também (11 de maio). Assim, resolvi buscar a origem dos nomes dos meses para que todos aqueles que visitam esse jardim também possam se sentir homenageados. Espero que gostem!
Beijos e Feliz Aniversário para todos deste mês!


Janeiro – Deus Jano

Entre os deuses romanos, Jano era o deus do princípio e do fim das coisas, e todo romano religioso que desejasse iniciar favoravelmente qualquer negócio implorava a sua proteção. Jano era também o guardião do céu, e os romanos o consideravam como protetor dos átrios e das portas de suas casas. O templo de Jano, no Fórum de Roma, tinha doze portas, número correspondente ao dos meses do calendário juliano, e estava situado na extremidade mais alta do Fórum. Seu templo permanecia aberto em tempos de guerra e com as portas cerradas em períodos de paz. A maneira que eles encontraram para simbolizar suas qualidades e seus poderes foi extremamente curiosa: como lhe era atribuída a faculdade de ver, ao mesmo tempo, o futuro e o passado, suas estátuas nos templos romanos o apresentavam com duas caras, uma voltada para a frente, e a outra, para as costas, olhando, assim, em direções opostas. A palavra Janeiro vem do latim Januarius, que, por sua vez, é derivada de janua, ou seja, porta, porque o primeiro mês do ano é uma espécie de porta aberta para o seu transcurso.

Fevereiro - Deusa Fébrua

Uma das divindades femininas cultuadas pelos romanos era Fébrua, a deusa das purificações, que era, na realidade, um sobrenome da deusa Juno, ou seja, a Hera dos gregos. Os romanos realizavam cerimônias de purificação em honra dessa deusa, cerimônias que tinham o nome de festas februales. Da palavra latina Februarius, deriva o nosso Fevereiro, nome dado ao segundo mês do ano, que é o mais curto de todos, pois tem 28 dias nos anos comuns e 29 dias nos anos bissextos. Esse dia suplementar é acrescido a fevereiro porque, constando o ano de aproximadamente 365 dias e 6 horas, ao fim de quatro anos, essas seis horas formam um dia, que é acrescido, então, a fevereiro, por ser o mês mais curto. No entanto, a falta de exatidão desses cálculos tornou necessária a correção do calendário, chamada gregoriana, porque foi realizada por decreto do Papa Gregório XIII. Foram então suprimidos alguns anos bissextos e restabelecida, no seu verdadeiro lugar, a época do equinócio do outono (equinócio da primavera, no Hemisfério Norte).

Março – Deus Marte

O terceiro personagem que desfila no mitológico cortejo do calendário surge altivo sobre um carro dourado puxado por dois cavalos chamados Terror e Fuga. Seu aspecto é de um guerreiro temível: na mão direita, empunha uma poderosa lança e, no braço esquerdo, sustenta um escudo; ergue com altivez a cabeça, e os relâmpagos refletem-se em seu capacete. Trata-se de Marte, o terrível e temido deus da guerra. Os romanos consideravam-no um deus todo-poderoso e, devido a sua grande força e coragem, rogavam-lhe para que chovesse nos campos de lavoura e o consultavam em seus assuntos particulares, sacrificando, em sua honra, cavalos ou ovelhas. Os soldados, quando partiam para a guerra, costumavam levar gaiolas com frangos consagrados a Marte e, antes de entrarem em combate, davam grãos de trigo a essas aves sagradas e observavam atentamente se elas comiam ou rejeitavam o alimento. Assim, por meio de tais práticas, julgavam descobrir se tinham o deus Marte a favor dos romanos, propiciando-lhes a vitória, ou, em caso de rejeição dos grãos, se teriam o deus adverso, com perspectivas de um combate difícil e de resultado problemático. Os romanos viam, também, nos trovões e nos relâmpagos, manifestações do poder do deus Marte, que deu seu nome ao terceiro mês do ano.

Abril - Deusa Vênus

A quarta figura mitológica do calendário é a de Aprilis, ou seja, aquele que abre. Embora as estações do ano não sejam as mesmas, conforme os hemisférios Norte e Sul, abril era, para os romanos, o mês em que a natureza se abria na primavera, apresentando os campos e jardins com verdejante aspecto. Era o despertar da vida, que permanecera em letargia e enregelada durante os frios meses do inverno. Esse mês era consagrado à deusa da beleza, Vênus, que tinha entre os gregos o nome de Afrodite.

Maio – Deusa Maia

Maia (do grego dórico Μαία), na mitologia grega era uma das sete irmãs que, fugindo do gigante Órion, se transformaram no aglomerado de estrela das Plêiades, que hoje fazem parte da constelação de Touro. Era uma ninfa. Com Zeus teve Hermes, o belo mensageiro dos Deuses. Maia e Hermes temiam a fúria de Hera, por ciúmes de Zeus. Porém, em vez de serem odiados, os dois conseguiram a simpatia de Hera. À Maia era consagrado o dia 15 de maio.
Na tradição romana, Maia personificava o despertar da natureza na primavera e que viria a se transformar na mentora de Mercúrio. Ela é deusa da fecundidade, e da projeção da energia vital. Maia era a ninfa que personificava os lugares frios. Maia também é filha de Atlas e Plêione.
Na mitologia romana, Maia era identificada como Maia Maiestas (também chamada de Fauna, Bona Dea (a "Boa Deusa") e Ops), uma deusa, que pode ser equivalente à uma velha deusa da Primavera dos primeiros povos itálicos. O mês de maio foi nomeado em sua honra; o primeiro e o décimo quinto dias de maio eram sagrados para ela. No primeiro de maio, o flamen de Vulcano sacrificava-se uma porca grávida, um sacrifício adequado também para uma deusa da terra como a Bona Dea: a porca podia ser substituída por uma em forma de bolacha.

Junho – Deusa Juno e Deus Junius

Dois personagens disputam a paternidade do nome desse mês. Um deles é a deusa Juno — a Hera dos gregos —, e o outro, um altivo romano chamado Junius. Há divergência de opiniões sobre o nome desse mês, que alguns acreditam consagrado a Junius, e outros — a maioria — afirmam ser dedicado a Juno, divindade adotada pelos romanos do Olimpo grego. Essa grande divindade feminina era a rainha do Olimpo e esposa de Júpiter, e seu trono do esposo. Todos os outros deuses lhe rendiam homenagem quando iam ao divino palácio onde ela habitava. Sua cólera era terrível, e, quando se agitava no trono, ela fazia tremer o Olimpo inteiro. Tinha poderes superiores, em virtude dos quais exercia domínio sobre os fenômenos celestes, podendo produzir os trovões, desencadear os ventos e controlar os astros. Em suas horas de calma e lazer, Juno gostava de passear pelos bosques sagrados em um lindo carro romano que era puxado por esplêndidos pavões reais.

Julho – Julio César

Júlio César, soldado e estadista, foi um dos homens mais notáveis da Antiguidade. Pertencia a uma ilustre família patrícia e, aos dezessete anos de idade, foi nomeado sacerdote de Júpiter. Sua juventude foi turbulenta, mas, apesar disso, gostava tanto das letras e da eloqüência que partiu para a Ilha de Rodes para receber lições de um célebre retórico grego e, quando voltou a Roma, soube valer-se do maravilhoso dom da oratória para conquistar o apoio do povo. Tempos mais tarde, foi nomeado pontífice máximo, apesar dos seus hábitos libertinos e de suas idéias inclinadas ao ateísmo. Corajoso e lúcido general, ele derrotou os helvécios (suíços) e percorreu triunfalmente as Gálias (França). Conquistou também para Roma a Bélgica, invadiu a Germânia (Alemanha) e a Britânia (Inglaterra), conseguindo dominar em parte esta ilha. Depois dessas vitoriosas campanhas militares, mais de três milhões de homens pertencentes a outros povos reconheceram a autoridade de Roma, e o brilho de tais vitórias tornou Júlio César imortal. Esse homem extraordinário foi também um político genial. Percebeu, como ninguém, os males que afligiam a República romana e empreendeu a gigantesca tarefa de saná-los. Para isso, iniciou toda uma série de reformas, desde a mudança da estrutura política do Estado até a modernização da língua latina. Júlio César pode ser considerado, com justiça, como o organizador do Império Romano, que nasceria logo depois da sua morte. Foi, ainda, notável escritor, e a ele se deve a reforma do calendário romano, que passou a ser chamado, em sua honra, Calendário Juliano. Julho, que é o sétimo mês do ano civil, era o quinto mês do primitivo calendário romano e tinha o nome de Quintilis. Foi em honra a Júlio César, que nasceu no dia 12 desse mês, que o nome Quintilis foi mudado para Julius, de onde vem a palavra portuguesa julho.

Agosto - Otávio Augustus

Augusto, sobrinho, filho adotivo e herdeiro de Júlio César foi inicialmente conhecido pelo nome de Otávio e governou Roma dividindo o poder com Marco Antônio e Lépido. Acabou como único detentor do poder, foi proclamado imperador, e seu reinado foi o período, se não o mais glorioso, pelo menos o mais brilhante da história romana, pois deixou marcas na literatura de todos os povos. As letras, a poesia e a oratória floresceram em grandes obras, que são a mais alta expressão do espírito latino e que muito contribuíram para a glória daquele período, destacado na História como o Século de Augusto. Viveram naquela época Horácio, Virgílio, Tito Lívio, Salústio, Ovídio e muitos outros romanos de grande talento, todos eles estimulados e protegidos por Mecenas e por Augusto. Ocorreu, nessa mesma época, o florescimento da arquitetura romana. Otávio recebeu com os diversos poderes civis e religiosos o título de Augustus, e foi desse nome que derivou a palavra portuguesa agosto

Setembro

O primitivo ano romano constava de dez meses, quatro deles com 31 dias e os seis restantes com 30 dias, perfazendo um total de 304 dias. O primeiro desses meses era Martius — março — e, por conseguinte, setembro era o sétimo mês, número ordinal que os romanos escreviam por meio de letras do seu alfabeto: VII significava, pois, septem, de que se derivou september, que, em português, é setembro. Foi realizada mais tarde uma primeira reforma do calendário primitivo, mudando-se no ano o nome de dois meses para Julius e Augustus — em honra a Júlio César e ao imperador Augusto, o nome Julius foi instituído por Marco Antônio, e Augustus pelo Senado para homenagear o primeiro imperador de Roma — e acrescentando-se dois outros meses no princípio do ano, januarius (janeiro) e februarius (fevereiro). Assim, o ano passou a ter 4 meses de 31 dias, 7 meses de 29 dias e um mês de 27 dias.

Outubro

Esse nome tem a sua origem em octo, que em latim significa oito. Mas outubro, que era, no início, o oitavo mês do calendário romano, passou logo a ser o décimo, desde que o rei de Roma, Numa Pompílio, fixou o princípio do ano no dia 1º do mês de janeiro, embora conservasse o primitivo nome de outubro. Os gregos e romanos celebravam durante esse mês muitas festas, pois ele era dedicado à colheita das frutas, cujos primeiros exemplares eram anualmente ofertados aos deuses do Olimpo.

Novembro – Deusa Diana

Era o nono mês do ano no antigo calendário romano e por isso tinha o nome de november. Figurava entre os períodos mais importantes, no que se refere aos festejos e às cerimônias religiosas, e era consagrado à deusa Diana — a Ártemis dos gregos. Começava sempre com um banquete oferecido a Júpiter e com os jogos circenses, assim chamados porque eram realizados no circo ou no anfiteatro. Nesse mesmo mês eram realizados os jogos plebeus, instituídos para recordar a reconciliação entre patrícios e plebeus romanos. Costumavam oferecer sacrifícios ao deus dos mares Netuno — o Posêidon dos gregos — e celebravam as festas brumárias, ou do inverno.

Dezembro - Deus Saturno 

Dezembro vem do latim december, palavra derivada de decem — dez —, e era o último mês do antigo calendário romano. Durante o seu transcurso, os romanos celebravam as festas saturnais, entregando-se a toda sorte de prazeres e divertimentos. Desde o princípio da Era Cristã, dezembro é o mês das festas do lar, durante o qual a cristandade comemora o nascimento de Jesus Cristo com as festividades do Natal. O poeta romano Ovídio conferiu a dezembro o qualificativo de gelidus (gelado), por causa do frio e da neve que surgem durante o seu transcurso.

 
A correção do calendário juliano pelo Papa Gregório XIII foi promulgada para vigorar no ano de 1582, sendo logo aceita por Portugal, pela Espanha e por parte da Itália, mas os países protestantes, durante algum tempo, a ela se opuseram, e a resistência só foi vencida com o passar do tempo, sendo então adotada em quase todo o Ocidente.
Fonte: Enciclopédia de Conhecimentos. Novo Tesouro da Juventude. Opus Editora: São Paulo, 1995 - Vol III, pp. 199 a 204.

5 comentários:

  1. Muito interessante seu blog.
    E saber um pouco mais sobre os meses é excelente .Gostei muito.
    O mes que vai iniciar parece ser um mes bastante fecundo. Que assim seja em todos os níveis.

    abraços Flor

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  2. Que bacana isso... nunca tinha parado pra pensar na origem do nome dos meses... muito bem pensado viu, adorei saber!!! Beijinhos

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  3. This article is very interesting. It is new for me. I don't know these things.
    I like it very much! Kisses

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  4. OI Flor de Maio, tudo bem?
    Assim como você sou do mês de maio, do dia 6.
    Nunca me passou pela cabeça saber a origem dos nomes dos meses do ano.
    Bjo

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  5. Oi Maria Célia,
    Que bom saber que temos mais uma taurina por aqui!
    Bjs :)

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